Para o projeto de intervenção na área externa de serviço o grupo teve como ponto de partida a ideia de integrar diferentes usos do espaço, promovendo maior abertura do mesmo para que fosse possível a apropriação e pessoalidade dele não só dos alunos da escola mas principalmente dos funcionários terceirizados, sendo estes que o usam com mais frequência. Nós avaliamos e estudamos diferentes formas de organização e possíveis descartes de objetos e mobiliários para melhorar a acessibilidade e o conforto do ambiente.
O resultado final foi um espaço integrado, aberto e interativo. Descartamos quase todo o mobiliário, alteramos e reorganizamos o uso do mesmo. O novo espaço conta com portas giratórias, funcionando como espaço de transição, além de ser completamente coberto, acolhendo os funcionários e os convidando a se acomodarem lá. A área que servia antes como depósito foi removida, sendo substituída por uma escada que leva para o segundo andar. Além disso, o corredor de transição para outras salas foi expandido e conta com um móvel em baixo da escada, multiplicando os usos do espaço que antes era vazio.
Adicionamos um segundo andar para que o espaço fosse melhor aproveitado. Pensando na interação de todos que usufruem da escola de arquitetura, foram projetados móveis para a socialização e dois tipos de horta. No jardim vertical podem ser cultivadas plantas que se adaptam no ambiente, como jibóias, véu-da-noiva e samambaias; já nos caixotes de madeira, que tem a possibilidade de serem movidos, podem ser plantados alfaces e abobrinhas.
Outro tipo de ambiente de socialização pensado pelo nosso grupo, ainda no segundo andar, foi uma espécie de rede, inspirada pela Teia de Ferro do Pavilhão do Brasil na Expo Milão de 2015. As possibilidades de apropriação são várias, podendo servir de espaço de descanso e ponto de encontro, além da locomoção em cima dela ser possível.
A seguir, algumas fotos da maquete do nosso projeto e do processo de desenvolvimento da mesma.
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