Filosofia da Caixa Preta (Flusser)
A obra de Vilém Flusser, "Filosofia da caixa preta" discute a relação entre a tecnologia e a cultura, tendo a primeira papel importante na transmissão de informações, de forma não-neutra, influencia nosso modo de pensar, agir, trabalhar e, não menos importante, mas talvez mais impactante, produzir arte.
Um ponto importante abordado no livro, que exemplifica essa relação tecnologia/cultura é a da generalização da arte; ao se ter a mesma ideia e interpretação de uma obra, os observadores estão incapacitados de decifrar significados, Flusser nomeia esse fenômeno de "idolatria". Ocorre a generalização da consciência histórica, surgindo o pensamento conceitual barato, em contraponto, aparece os textos herméticos, estes inacessíveis a tal pensamento.
Estas três manifestações não sobrevivem sozinhas, surgem, então, as imagens técnicas (fotografia, cinema, etc), sendo elas memórias de todo empenho realizado pelo homem, a meta de todo ato. Vão reunificar por meio do conhecimento científico, experiência artística e vivência política - verdade, beleza e bondade, respectivamente.
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